Todos
nós já passámos por isto: conhecer alguém e a primeira impressão
foi negativa. Essa repulsa instintiva pode mudar, se dermos
oportunidade para conhecer melhor a pessoa em questão, mas pode
também confirmar-se. Porém, poucas pessoas pensam que talvez essas
sensações em relação á outra pessoa, tenham origem em situações
e fatos da nossa história pessoal. Em geral, o comportamento do
outro remete-nos para algo ou alguém que não nos fez bem. É um
mecanismo de alerta e defesa que nos faz dar um passo atrás, ficar á
defesa e observar o outro.
Segundo
a psicóloga, a antipatia será mais forte quanto mais desagradável
tiver sido a experiência do passado. Pode também estar relacionado
com valores e padrões diferentes dos nossos. Vou dar um ex: Se
cultivar a humildade, vai ficar decerto incomodada, com pessoas
altivas. Essas diferenças podem dar espaço para que nasça a tal
antipatia. Se conhecermos pessoas com traços físicos ou a agir de
um modo, que nos lembra alguém do passado e que não nos
proporcionou uma experiência positiva, projetaremos sentimentos
negativos sobre a pessoa que acabámos de conhecer, às vezes, que
nem é dessa forma.
É
preciso darmos oportunidade de conhecer melhor, a pessoa com quem
tivemos um impacto negativo inicial. Essa primeira impressão nem
sempre corresponde à realidade. Mas, se houver confirmação de que
ela é realmente antipática, ou não corresponde ás suas
expectativas, desligue-se. O melhor é não insistir. Se tiver de
nascer algum sentimento positivo, acontecerá naturalmente. E antes
de dar outra oportunidade a quem causou essa repulsa é necessário
ter disposição para olhar para si. É importante tentar descobrir
porque a pessoa desencadeou a emoção negativa. Há a possibilidade
de que nessa nova tentativa, a sensação de que a pessoa é
antipática seja reforçada.
É
muito comum que pessoas tímidas sejam rotuladas de arrogantes. Essas
pessoas costumam ser mais isoladas, não conversam, passam uma
impressão errada. Por isso, vale a pena criar uma oportunidade para
mudar de ideias.
Se apesar das tentativas a pessoa ainda continua a parecer antipática, o melhor é evitá-la. Se isso não for possível, lembre-se de que não temos o controle sobre os outros e não desperdice energias. É preciso aceitar a pessoa que faz parte do nosso círculo familiar ou profissional como ela é e tentar conviver com cordialidade. Assim, evitamos problemas e sofrimento.
Se apesar das tentativas a pessoa ainda continua a parecer antipática, o melhor é evitá-la. Se isso não for possível, lembre-se de que não temos o controle sobre os outros e não desperdice energias. É preciso aceitar a pessoa que faz parte do nosso círculo familiar ou profissional como ela é e tentar conviver com cordialidade. Assim, evitamos problemas e sofrimento.
Quando
desperta a antipatia alheia
Não podemos esquecer do outro lado da moeda: quando nós parecemos antipáticos para as pessoas. Também podemos ter modos e personalidades que incomodam, que mexem sem querer em alguma ferida, e levam alguém a lembrar uma mágoa ou situação negativa. Para esses casos, vale o mesmo conselho, principalmente quando temos de conviver com aqueles que não”gostaram” da nossa cara.
Se é alguém com quem se trabalha, por exemplo, acho interessante insistir e mostrar que é uma boa pessoa. Se for um indivíduo que não faz diferença, é gasto de energias desnecessário, lembrando que isso não se deve tornar uma missão de vida. É bom tentar mostrar que se é boa pessoa, mas se não ocorreu, deixe fluir, porque não vale a pena querer agradar e acaba por não se orientar pelos seus próprios desejos.
No ambiente Laboral
Se
as pessoas antipatizam consigo, humildade é importante para quem
quer desfazer, essa má impressão, principalmente no ambiente
profissional. É preciso ouvir com o coração aberto o porquê de as
pessoas o acharem antipático. Normalmente, não há certo ou errado.
Há partes que fazem sentido e outras que não fazem. Mas ouvir o que
outro tem a dizer, é mais positivo do que se fechar, pois afasta
ainda mais as pessoas.
A
situação pode ser mais complexa quando essa repulsa parte do
funcionário em relação ao chefe. Se o superior não for uma pessoa
aberta para conversar e comunicar, a convivência tornará-se-á
complicada. Há situações em que a postura da chefia gera antipatia
nos funcionários, onde por ex. O dono é tímido e controlador,
coloca câmaras em todas as salas para saber o que acontece. Acaba
por gerar medo e antipatia nas pessoas. Ficará difícil mudar
qualquer coisa. Nos casos mais críticos, o melhor a fazer é tentar
mudar de área ou de empresa.
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