Segundo
Kardec,
os espíritos possuem diversos graus evolutivos e, sendo eles um
produto das almas humanas, seus sofrimentos e/ou alegrias são
gerados por eles mesmos. Os espíritos são os seus próprios juízes
e vivem tudo o que nós vivemos ou seja, eles formam o nosso mundo,
assim como formamos os deles.
A
morte faz parte da vida. Não há como escapar. Em todo o mundo,
existem várias perspectivas para o que acontece depois da morte
física. No antigo Egito, a morte é considerada um nascimento. Na
Índia, a reencarnação representa um fato. Na verdade, o conceito
de reencarnação é muito antigo, representa um eterno ciclo e foi a
base das antigas religiões (celtas, maias). Foi, também, um
conceito da Igreja Católica, banido no ano de 533 a.C., durante o 2º
Concílio de Constantinopla, quando passou a ser usado o conceito da
ressurreição.
Para
se acreditar na reencarnação, deve-se acreditar em alguns
conceitos:
- Na existência da alma.
- Que a alma possui autonomia.
- Que existe um lugar onde a alma pode continuar sua evolução, ainda que não esteja encarnada.
- Que escolhemos nosso corpo físico ainda antes da concepção.
- Que nada do que vivenciamos é esquecido por nossa alma.
- Que temos missões pré-determinadas a cumprir.
- Que somos
submetidos à diversas provas para que possamos evoluir.
KARMA:
São
as nossas missões sagradas que devemos cumprir. Representa os atos
cometidos nesta vida e nas anteriores. É o que condicionará nossas
futuras encarnações. É a avaliação do bem e do mal que
realizamos durante cada uma de nossas vidas, quando seremos ou não
gratificados. O estudioso do Hinduísmo, Jean Herbert, escreveu:
"Segundo a Lei do Karma, tudo o que nos afeta hoje, para o bem
ou para o mal, é o produto de um encaminhamento de causas das quais
fomos mais ou menos responsáveis, um encadeamento que começou mesmo
antes de nosso nascimento nesta vida. E, assim, tudo aquilo que
fazemos hoje terá suas consequências, seja nesta vida, seja em uma
ou em várias vidas futuras".
DHARMA:
Representa
nosso dever espiritual. Se refere ao exercício de nossas tarefas
espirituais e, também, aos ensinamentos de Buda. Alguns autores o
associam com as boas ações que praticamos, como se fosse o
"crédito" que iremos levar quando desencarnarmos.
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