A magia possui raízes
pré-históricas (estima-se 20.000 anos de existência, vindo para o
Ocidente há 4.000 a.C), possuindo laços com cultos xamânicos. Os
povos primitivos adoravam as Deusas da Fertlidade e as mulheres
ocupavam posição de destaque. Eram respeitadas devido ao poder da
maternidade. A fertilidade remetia à natureza e aos seus ciclos.
Conheciam os poderes da natureza, das ervas, das luas. O conhecimento
era transmitido oralmente de geração em geração.
Na Idade Média, as
camponesas recorriam às ervas para curar doenças, faziam partos.
Conhecidas como feiticeiras/bruxas, seus poderes eram socialmente
reconhecidos: prestavam auxílio à população, mantinham contato
com os Deuses e faziam previsões do futuro no intuito de facilitar
decisões pessoais e/ou da comunidade.
Nesta época começam, na
Europa, rumores de conspirações que visavam a destruição do
Cristianismo , através da magia e de envenenamento. O pânico se
instala e aumenta devido à peste negra que dizimou parte da
população(séc. XIV).

A mulher, antes
considerada sagrada por sua fertilidade, passa a ser um agente de
Satanás e capaz de desencadear os mais diferentes males à natureza,
aos homens e aos animais. O Diabo é vinculado à magia e surge como
o culpado, o responsável por tudo de mal que acontecesse, em
qualquer esfera.
A Caça às Bruxas somou
quase 5 séculos de horror, encerrando-se no séc. XVIII.
Ironicamente, seu pior período foi entre os anos de 1550 e 1650,
quando o mundo via o nascimento da chamada Era da Razão. E eu teria
sido queimada...
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