A mediunidade não é sinal de santificação, nem representa característica divinatória.
È apenas um meio de entrar em contacto com as almas que viveram na Terra
Os médiuns tornam-se mais responsáveis do que as demais pessoas, por possuírem a prova da sobrevivência que chega a todos por seu intermédio.
A educação da mediunidade possibilita a pessoa de ser feliz pelo bem que pode realizar e pelo prazer de experimentar o bem que se recebe.
Todo o indivíduo que, conscientemente ou não, capta a presença de seres espirituais é portador de mediunidade.
Ela surge em qualquer idade, posição social, denominação religiosa ou cepticismo no qual se encontre a pessoa.
Às vezes, quando do aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações emocionais e psiquiátricas.
Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a acção fluídica dos espíritos que favorece a distonia ou não.
Quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem estar, envolve o médium.
O exercício correcto da mediunidade não oferece nenhum perigo a quem quer que seja.
A mediunidade deixada ao abandono pode ser utilizada por entidades perversas ou levianas, que a perturbam, entorpecem ou a tornam um meio de desequilíbrio para o médium e quem o cerca.
Não é o médium, mas sim a sua conduta que atrai espíritos bons ou maus.
A mediunidade deve ser exercida com devotamento e modéstia, objectivando a divulgação da verdade.
Não é um compromisso vulgar para exibicionismo barato ou promoção pessoal.
O conforto que proporciona é superior à capacidade de julgamento.
A esperança que faculta é maior do que quaisquer palavras.
Os espíritos nobres não se submetem aos caprichos dos médiuns e das pessoas frívolas interessadas em jogos vazios do personalismo perturbadora. Estas sintonizam-se com espíritos vulgares e irresponsáveis, que os levam a obsessões subtis a princípio, a caminho de lamentáveis processos irreversíveis e dolorosos.
O mau uso da mediunidade pode entorpecê-la ou até mesmo fazê-la desaparecer.
Obstáculos a mediunidade nobre
Tudo que induza à vaidade ou à projeção nos palcos do mundo. Nada de pressa de querer “salvar a humanidade”.
O mercantilismo: induzido por pessoas inescrupulosas e desconhecedoras da finalidade do espiritismo, o médium, resistindo no início aos pagamentos pelos serviços prestados,termina, não raro por aceitá-los, passando a profissional da mediunidade, com alegações banais e sem fins justificativos. Os mentores amigos se afastam e ele fica à merce de espíritos inferiores. A venda da mediuindade não se dá exclusivamente mediante a moeda , mas também através de presentes de alto preço, bajulação, destaque, e tudo que exalte o orgulho e a vacuidade do médium.
A interpretação errônea dos objetivos da mediunidade leva o indivíduo a atribuir aos espíritos tudo o que se passa, isentando-se dos deveres e responsabilidades que lhe dizem respeito.
A irregularidade do exercício mediúnico, a inconstância derivada da preguiça, mantém o indivíduo na faixa da mediunidade atormentada, que não progride, é repetitiva, insegura e monótona.
A mistificação mediúnica tem a ver com o carácter moral do médium, que consciente ou não, é responsável pelas ocorrências normais e paranormais da sua existência.
O exibicionismo é um dos mais perigosos inimigos do médium.
Educação das forças mediúnicas
Ter actividades na área da caridade ilumina o médium
A oração fortalece-o, reguardando-o das influências prejudiciais, que existem por toda o lado, pois dependem da conduta moral dos homens.
Cultivar o silêncio interior e o recolhimento. Eles aguçam as percepções parafísicas.
Vigilância
deve-se constituir em norma de segurança.
O trato com os espíritos impõe prudência, elevação moral, equilíbrio emocional.
A fé sincera, sem estardalhaço nem afectação, a entrega a Deus, com irrestrita confiança e ao seu guia espiritual contribuem para uma educação mediúnica exemplar.
Os
médiuns responsáveis são conhecidos pelos seus silêncios e
equilíbrio.
Não
têm pressa em ganhar fama, nem dela necessitam.
Trabalham
para um ideal que não remunera no mundo material.
Kardec
deixa bem claro, em “O Livro dos Médiuns”,
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