quarta-feira, 30 de maio de 2012
Especial Agradecimento Aniversário!
Minhas amigas e amigos do Coração! Muito Obrigado a todos vocês! :-) Fico emocionada, com tanto carinho! É tão bom saber, que já fazem parte da minha vida! Obrigado por existirem, e por estarem sempre aqui! Que Deus vos abençoe e proteja sempre, Sila
terça-feira, 15 de maio de 2012
Sila Tarot: Filhos de pais separados: Cada idade, uma reacção!
Para
observar como o seu filho vai lidar com esta questão e como se vai
adaptar á nova vida familiar, é preciso entender exactamente em
qual das fases de desenvolvimento está a criança.
Quando
o casal se decide separar, tem de procurar ter toda a maturidade
possível para encaminhar bem a reacção dos filhos à nova fase que
se inicia. E, por mais que os pais sejam cuidadosos, a rotina muda.
Os bébés ficam agitados, as crianças pequenas voltam a fazer xixi
na cama e crianças crescidas passam a dar problemas na escola. Masé
necessário seguir para a frente. Separação não é só dramas: se
a decisão aconteceu, ajudar os filhos a encarar a nova fase, será
importante para todos.
Com
a ajuda de especialistas, podemos dizer que há uma forma de preparar
a criança conforme a idade dela. Vai depender da fase do
desenvolvimento, da dinâmica da família e claro, de como isso será
conduzido pelos adultos. Por isso, cada faixa etária pede um tipo de
cuidado e uma abordagem. “Acompanhadas de demonstrações de
afecto, de amor, cuidado, carinho e respeito, estas atitudes fazem
toda a diferença para as crianças”, garante o psicólogo Ricardo
Muratori. Dividimos aqui as reacções mais comuns e uma série de
orientações baseadas nas idades das crianças. É claro que isso
pode variar muito, mas serão dicas preciosas nesse delicado momento
familiar. E mais: a separação do casal, não precisa de ser mais
uma motivação para se sentirem culpas em relação aos filhos. Mas
deve ser encarada com responsabilidade e como uma nova oportunidade
para todos.
Dos
0 a 2 anos:
É
uma fase de adaptação, e o bébé, como uma esponja, absorve tudo
ao seu redor. Especialmente nos primeiros meses de vida, a mãe é o
seu universo e o que ela sente reflecte-se diretamente na saúde e no
estado emocional do filho. Quando a separação acontece neste
período, ela tende a ficar mais frágil. A mãe perde o acolhimento
e a protecção que costuma receber do marido.
Noites
mal dormidas, comportamento irritadiço, mudanças no apetite e
sintomas como dores de barriga, mal-estar e febre sem motivo aparente
são algumas das respostas dos bébés a estas mudanças. Convém
evitar conversas tensas ou mesmo agressivas diante dele (mesmo que
ainda não tenha um bom entendimento das palavras, ele pode notar o
tom). Se a mãe ainda estiver a amamentar, que as visitas do pai não
atrapalhem esse momento. Manter o ambiente de casa tranquilo e
respeitar a rotina da criança é essencial.
Com os mais crescidos, a separação pode desencadear desânimo, redução do interesse por brincadeiras e atividades rotineiras.
É
nesta fase também que o universo do bébé passa a não se
restringir mais à mãe e o pai começa a desempenhar um papel
diferente para ele. Por isso é importante que a distância não
destrua o vínculo entre eles. Aproveitando que as mamadas são menos
frequentes, as visitas podem ser um pouco mais prolongadas. Mas o
ideal é que não passe por exemplo, um fim-de-semana inteiro longe
da mãe. Uma opção seriam encontros durante a semana, mais breves.
Nesses momentos, o pai pode inclusive, ter a ajuda da mãe, da irmã
ou de alguém com experiência. Porém, é fundamental que ele
converse com a mãe da criança para os detalhes da rotina.
Dos
2 a 6 anos:
Diante
da separação, a criança pequena costuma fazer perguntas como “Onde
está o pai?”,“porque a mãe não está aqui?”, “porque se
chatearam?” etc. As suas dúvidas e inseguranças vão no entanto,
além do que perguntam. Existe o medo do abandono,da perda do amor do
pai ou da mãe e um sentimento de culpa. O psicólogo Ricardo
Muratori explica que nesta fase predomina a fantasia: a criança
acredita que o que ela pensa acontece.
Entre os meninos, por exemplo,
é comum desejarem a mãe só para si num momento e, em seguida,
identificarem-se mais com o pai. “Quando a separação acontece
diante desse conflito afectivo, vem a culpa, a idéia de que foram os
seus desejos que desencadearam todo o processo”, afirma. As
crianças também podem regredir em relação a aquisições já
feitas (voltam a fazer xixi na roupa, não articulam as palavras tão
bem quanto faziam, por exemplo). Podem demonstrar raiva, angústia,
agressividade, ter choros frequentes e birras mais acentuadas,
alterações de sono e de apetite, dores de cabeça, vômitos e
febres. No momento de ir para a escola, podem surgir dúvidas do
tipo: “Se o meu pai já saiu de casa e deixou-me aqui, será que
minha mãe vai voltar para me vir buscar?”.
Para
acalentar esta criança e acalmar os seus conflitos emocionais, é
preciso conversar muito.Ela tem de perceber o interesse dos seus pais
nos seus sentimentos.“Verbalizar colocações como ‘entendo que
estejas triste e que esteja a ser difícil’ é positivo, pois ajuda
a criança a sentir-se compreendida e amparada”,diz a psicóloga
clínica e educacional Celise Govia.
É
ainda importante, a criança ter um canal pelo qual se expresse,
ainda que inconscientemente, os seus sentimentos. Podem ser desenhos,
jogos, brincadeiras, livros, simulações feitas com os seus
brinquedos e bonecos. Que haja, enfim, um espaço em que ela expresse
simbolicamente a raiva que sente dos pais, a sensação de abandono
ou o que estiver no seu inconsciente. A criança provavelmente não
entende tudo o que está a acontecer, mas enquanto empurra carrinhos,
dá banho numa boneca ou anda de bicicleta, ela projecta os seus
sentimentos e elabora os conflitos que está a viver.
Nesta
idade há uma série de novidades que envolvem outras decisões
importantes quanto à educação. Como a escolha da escola, por
exemplo. É importante que seja uma questão de comum acordo, em que
ambos participem desde a fase de adaptação até as reuniões com os
professores. Mas é no dia-a-dia, a perguntar detalhes, que a criança
vai sentir a presença dos pais.
Dos
7 aos 10 anos:
A
partir dos 7 anos, as crianças conseguem formar conceitos, percebem
o que está a acontecer, têm um julgamento mais apropriado da
situação. Tendem a fazer muitas perguntas e a manifestar tristeza e
descontentamento de maneira clara e directa. O que elas precisam? De
colo.
A
psicanalista Miriam Chicarelli Furini afirma que, quanto maior a
criança, maiores são suas condições psíquicas para lidar com a
ruptura. Mesmo assim, há o sofrimento claro em sintomas como
distúrbios de sono, alterações no comportamento, irritabilidade,
desejo de se isolar, mudanças no apetite.
A
escola reflecte isso. Atitudes mais agressivas com amigos e
professores, comportamentos mais agitados, isolamento e perda do
desempenho escolar, são alguns sinais de que a criança não está
bem. Por isso é fundamental que a escola seja informada do que se
está a passar em casa.
A
rotina da criança e o seu círculo social, de qualquer forma, devem
ser mantidos.É importante para ela, nesta fase, ir à escola,
preservar relacionamentos com amigos, ter a oportunidade de trocar
experiências, retirar a mente um pouco do ambiente familiar e
sustentar as responsabilidades do dia-a-dia. É fundamental manter
os eventos sociais familiares, de ambas as partes. Se o dia da festa
calhar num fim-de-semana ou esse dia esteja combinado estar com o
outro pai, devem-se negociar encontros substitutos. Tudo pela
convivência.
No
geral, tente sempre conversar. É importante deixar a criança
expressar a sua tristeza, sem a pressionar para reagir positivamente.
Além de falar, a criança deve ter outras maneiras para expressar os
seus sentimentos, extravasar, deixar fluír as suas emoções. Isso
pode acontecer por meio da prática de desporto, em actividades como
a arte e música e até por meio de brincadeiras. Os pais têm de
ficar atentos a isso e, se notarem a criança demasiadamente fechada,
uma terapia pode ser uma boa alternativa.
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Sila Tarot: Os Filhos no Divórcio!
O
Divórcio dos pais transforma completamente a vida dos seus filhos, e
esta transformação procede-se com uma grande dor: perdem a
intimidade quotidiana com um dos seus pais, altera-se o conceito de
família e sentem-se basicamente abandonados. Os impactos podem ser
muito diferentes, segundo o sexo e a idade dos filhos no momento em
que se dá a separação, porém também existe elementos em comum na
experiência de todas as crianças que tenham atravessado esta
crise.
A experiência do divórcio traz novos elementos à identidade da criança, modificando-a. Os filhos de famílias divorciadas partilham de atitudes, sentimentos e ilusões, e consideram-se membros de um grupo especial. O facto de serem filhos de pais divorciados faz com que padeçam de uma identidade fixa, que define a sua personalidade e afecta profundamente as suas relações presentes e futuras. Sentem que o processo de crescimento é mais difícil, e de facto o é, porque o divórcio provoca traumas. Ao longo dos anos, vivem perante sentimentos de perda, tristeza e ansiedade, sentem-se menos protegidos, menos cuidados e consolados.
Compartilham de valores mais conservadores dos seus pais respeitantes ao matrimónio: desejam um matrimónio estável, um amor romântico, duradouro e leal, mas com a sensação de que há poucas probabilidades de acontecer. Crêem que é necessário evitar matrimónios impulsivos, e que a convivência experimental é boa para uma relação. Anseiam estabelecer relações duradouras e preocupam-se não o conseguir.
A experiência do divórcio traz novos elementos à identidade da criança, modificando-a. Os filhos de famílias divorciadas partilham de atitudes, sentimentos e ilusões, e consideram-se membros de um grupo especial. O facto de serem filhos de pais divorciados faz com que padeçam de uma identidade fixa, que define a sua personalidade e afecta profundamente as suas relações presentes e futuras. Sentem que o processo de crescimento é mais difícil, e de facto o é, porque o divórcio provoca traumas. Ao longo dos anos, vivem perante sentimentos de perda, tristeza e ansiedade, sentem-se menos protegidos, menos cuidados e consolados.
Compartilham de valores mais conservadores dos seus pais respeitantes ao matrimónio: desejam um matrimónio estável, um amor romântico, duradouro e leal, mas com a sensação de que há poucas probabilidades de acontecer. Crêem que é necessário evitar matrimónios impulsivos, e que a convivência experimental é boa para uma relação. Anseiam estabelecer relações duradouras e preocupam-se não o conseguir.
A primeira reacção
dos filhos frente ao divórcio é o temor, uma profunda sensação de
perda e tanto podem chorar por um pai afectuoso como por um pai
indiferente. Também se preocupam com o bem-estar dos seus pais,
estranham que o pai/mãe se tenha ido embora e temem não voltar a
vê-lo. A qualquer idade sentem-se recalcados. Quando um pai abandona
o outro, as crianças interpretam-no como se tivessem elas mesmas a
serem abandonadas. Sentem que a sua opinião não conta e sentem
impotência frente a sua incapacidade para interferir num
acontecimento tão importante nas suas vidas.
Algumas
condutas a seguir pelos pais divorciados
Todos estes problemas anteriormente descritos podem ser evitados se os pais adoptarem uma atitude adequada, no momento da crise e depois dela. Alguns pontos a seguir:
- Ajudar os seus filhos quando a separação está iminente, preparando-os para o que está para vir. Ser cuidadoso com o que lhes diz e como o diz, porque tudo o que lhes dirá será recordado por muito tempo. Não se pode evitar que sofram mas existem muitas formas de diminuir esse sofrimento;
- Comunicarem juntos (pai e mãe) a decisão do divórcio. Desta forma, transmitem uma decisão conjunta, madura e racional;
- Falar com todos os filhos ao mesmo tempo porque podem ajudar-se entre si. Se existirem diferenças de idades muito acentuadas, num segundo momento poderá falar com cada um em separado, adequando o discurso a cada idade;
- Devem inteirar-se que a decisão de divórcio está firmemente tomada e com antecipação, revelar o dia em que o pai/mãe se vai mudar;
- Explicar a situação de forma clara. Os filhos precisam de entender que se trata de um divórcio. No caso de adolescentes, convêm explicar-lhes todo o processo legal e as decisões que será necessário tomar;
- Explicar-lhes as razões do divórcio, sem entrar em detalhes como infidelidades e problemas sexuais;
- Exprimir a tristeza que gera o divórcio dos pais, porque isto lhes permite exprimir os seus próprios sentimentos;
- Dizer-lhes que eles não são responsáveis pela separação e que não está em suas mãos recompor a relação;
- Dizer-lhes que sabem que vão sofrer e que lamentam causar-lhes este sofrimento;
- Dizer-lhes que foram um dos maiores prazeres do matrimónio e que no passado existiu muito amor nele;
- Antecipar situações previsíveis dentro do possível;
- Dizer-lhes que devem ser valentes e que esta crise deverá ser ultrapassada por toda a família;
- Deixá-los participar com opiniões sobre as decisões a tomar, no entanto não serão eles a decidir;
- Dizer-lhes que todos deverão esforçar-se para manter a importante relação entre pais e filhos;
- Dizer-lhes que têm o direito de amar ambos os pais da mesma forma, reforçando que o divórcio é um problema entre adultos.
Para
terminar, pode-se concluir que são dois os objectivos que os adultos
deverão alcançar após um divórcio. O primeiro é a reconstrução
das suas vidas pessoais, e o segundo ajudar os filhos a superar o
fracasso do matrimónio e dos anos posteriores ao divórcio. Os
filhos também deverão alcançar dois objectivos. Em primeiro lugar,
devem reconhecer a realidade da separação e aceitá-la, para poder
continuar a crescer familiar e individualmente. Em segundo lugar,
acreditar no amor e aceitar a ideia positiva de que podem amar e ser
amados.
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Sila Tarot: Pais Separados a educar os filhos
Pais
separados deparam-se muitas vezes, com receios e inseguranças
perante o seu papel de educadores.
Com
a divisão da família, vão precisar se reorganizar na sua nova
dinâmica de vida e enfrentar eles próprios, uma realidade
diferente, onde já não existe o mito da família perfeita tão
desejada no passado.
A
primeira coisa a fazer é libertar-se de qualquer sentimento de culpa
pelo facto de não permanecerem a viver juntos. A culpa vai
enfraquecendo a relação de pai e filho, contaminando o necessário
bom senso para orientar e educar.
Quando
um casal com filhos se separa, não é possível banir totalmente a
figura do ex-cônjuge, pois ele será sempre o pai ou a mãe de
seu(s) filho(s).
É
importante aceitar este facto e aprender a conviver com as "notícias"
que as crianças trazem e com o prazer que sentem por estar com o(a)
"ex", sem alimentar sentimentos de insegurança e de
ciúmes, ao saber que gostaram do novo namorado da mãe, por exemplo.
Embora
a separação dos pais mobilize com certeza os filhos, não é ela em
si que causa os maiores estragos emocionais.
O
espírito de competição pelo amor dos filhos, assim como fazê-los
de "ponte" para um leva e traz de reclamações, manter um
ambiente conflituoso e sem respeito mútuo, são comportamentos
paternos geradores de muita insegurança e frustração para as
crianças.
Na
verdade os filhos lidarão bem com a separação dos pais, se
perceberem que ambos são felizes e capazes de reconstruir as suas
vidas para melhor.
Por
outro lado, pais separados precisam de fazer acordos quanto à
maneira de educar os seus filhos, quanto à transmissão de valores,
tipo de punições ou castigos, premios e participação, no
dia-a-dia da criança.
Deste
modo, os filhos irão sentir que as figuras paternais, continuam
actuantes e presentes nas suas vidas, embora não estejam a viver
juntas, na mesma casa.
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domingo, 13 de maio de 2012
Sila Tarot: ESPIRITUALISTA OU MATERIALISTA? - Tempo de Reflectir!
"A FÉ INABALÁVEL É SOMENTE AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO, FACE A FACE EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE" - Alain Kardec
Por
muito tempo pensou-se que os campos material e espiritual da Vida,
por se oporem em certos aspectos, deveriam ser objecto de escolha.
Dever-se-ia declarar materialista ou espiritualista.
Não se poderia optar por, um sem desprezar o outro.
Quem optasse por viver mais declaradamente um deles, receberia a pecha* (defeito ou falha) de materialista ou de espiritualista. Isso estigmatizava qualquer uma das escolhas.
Uma
determinada opção implicava a negação da outra. Evidentemente que
os materialistas achavam-se correctos, tanto quanto os
espiritualistas. Agora, à luz do espiritismo, percebe-se que ambos
os aspectos são inseparáveis e que devem ser vividos
responsavelmente, de forma integrada.
Viver
a vida material com seus desafios e experiências enriquecedoras,
colocando nelas o sentido espiritual, significa maiores
possibilidades de crescimento, do que renegar a realidade do espírito
e a continuidade da existência após a morte.
Da
mesma forma, viver consciente da vida espiritual sem negar a
importância e necessidade das experiências materiais, extraindo
delas a aprendizagem emocional que contêm, é ter a certeza de
conseguir um rico crescimento interior.
A
vida material e vida espiritual são campos de realização do
Espírito imortal. As experiências vividas em cada um dos campos,
são impagáveis, irrepetíveis e singulares.
São
experiências contíguas e contínuas, mas diferentes.
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Sila Tarot: Sociedade Contemporânea – Reflexões!

Quando
estão em stress, o nosso corpo e a nossa mente podem apresentar
sintomas que variam de uma dor de cabeça a uma doença dita
incurável pela ciência. O desrespeito aos nossos próprios limites,
muitas vezes por imposições sociais, financeiras e culturais,
empurra-nos à beira de colapsos. O acúmulo de consequências destes
desrespeitos vai formando no nosso corpo e na nossa mente algo como
uma “crosta” de transtornos, que nos impede de ver as saídas, as
curas e, deste modo, a vida vai ficando “difícil”, pesada. Somos
como um filtro que acumula sujidade em cima de sujidade e com o
tempo, mal deixa passar a água.
Hoje
dependemos de remédios e descobertas científicas que se contradizem
de tempos em tempos. São eleitos amigos da saúde os alimentos e
remédios da moda. As indústrias ditam o que devemos comer, o que
devemos pensar, como devemos agir socialmente e como nos prevenirmos
de doenças. Assim que um novo produto é lançado, o produto mais
velho é sacrificado publicamente e vira o “vilão” da saúde ou
o “fora de moda”.
O
vazio tornou-se um inimigo do qual fugimos com receio, por não
sabermos como lidar conosco mesmos. Afinal… onde está o manual de
instruções? O nosso manual de instruções está dentro de nós
próprios. Dento do materialismo, tem que ter o mesmo corpo que os
modelos, pensar como os formadores de opinião e assim aos poucos vai
deixando de ser você próprio...
Pelo
medo do vazio interior ou de encararmos as nossas próprias vidas,
tentamos fugir da realidade, pela procura da satisfação dos nossos
desejos, através das emoções. Desejos que são criados
superficialmente pela sociedade de consumo. O objectivo do sistema é
criar meios de aguçar desejos sem sentido, para que as pessoas
fiquem fascinadas e apaixonadas por aquilo que não precisam;
Dessa
forma, desvalorizam o que está no seu interior, a essência da vida,
para tentar satisfazer os desejos da sua fascinação. Entretanto, as
emoções são efêmeras: surgem, arrebatam-nos rapidamente e
desaparecem no ar, deixando-nos novamente o vazio. Buscar preencher a
vida dependendo de comprar produtos descartáveis e supervalorizá-los
para tornar a vida plena, feliz, é auto-sabotagem. Precisamos
de cultivar os sentimentos, que são duradouros, verdadeiros e
consequentes.
Se
a vida se reduzisse só ao que nos impõe o meio social, aqueles que
alcançassem esta meta seriam os serem mais felizes do universo.
Mas
pense bem: quantas pessoas conheceu que seguiram estes conceitos
socialmente aceites e terminaram as suas vidas completamente felizes?
Temos
vindo a criar uma sociedade auto-destrutiva, mas podemos porém,
utilizar somente aquilo que pode ser útil do sistema, para despertar
a nossa consciência.
A
sociedade oferece-nos imensos recursos que não precisamos
necessariamente. Ficar ou não presos a um padrão de vida, cabe-nos
a nós utilizarmos a nossa consciência para fazermos as nossas
escolhas.
É
preciso compreender, que muito do que temos e desejamos, na realidade
não é tão importantes como imaginamos, simplesmente é um “eu”
(transtorno da personalidade – que absorvemos no meio social)
fazendo-nos acreditar ser necessário, para que tenham receitas,
vendas, lucros. Vivemos num mundo material. Não existe razão para
desesperos de conseguir as coisas materiais, devemos sim, estar bem
primeiro conosco mesmos, pois mesmo tendo tudo o que o sistema tem
para oferecer, os nossos “eu’s” nos fariam sentir miseráveis,
ainda assim.
O
auto-conhecimento é apenas um caminho, como tantos outros, para que
possa avaliar e destinguir as suas verdadeiras necessidades, das
superficialidades, para que possamos transcender as ilusões do
sistema; para que descubramos o quanto mais há, além dos nossos
opacos instintos de satisfação imediata; para que vivamos além de
qualquer prazer, ou seja, felizes, plenos.
Observe-se
numa realidade onde não há fórmulas mágicas para a felicidade ou
para as curas de doenças. Há sim, um caminho que deve ser trilhado
com paciência e persistência; com simplicidade e a adopção de
hábitos mais saudáveis para o corpo e para a mente. Sem a dedicação
de cada um – pois ninguém pode percorrer o caminho por si – não
haverá sucesso. Vence sempre a perseverança – regada de muita
paciência – e a mudança dos paradigmas do dia a dia. A
aprendizagem é constante, mas o caminho leva a experiências
sublimes.
Seja
qual for o caminho que escolher para descobrir a sua essência,
fixado ao materialismo ou não, tenha em mente que há sempre uma
oportunidade de trilhar um caminho sem dor ou sofrimentos e que esta
oportunidade depende somente de si!
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Sila Tarot: A sexualidade e a consciência – Breve Reflexão!
A
sexualidade pode ser considerada o factor mais sublime no
desenvolvimento de qualquer indivíduo, é uma forma de comunicação
entre dois seres, onde se unem e completam-se em todos os sentidos.
O acto sexual envolve
relacionamento não apenas físico, mas também subtil. Aproxima-nos
da verdadeira natureza, serve como um portal para o contato directo
com o SER interno.
Apesar de sermos de instinto
animal, temos a capacidade de raciocínio, controle, o que nos
diferencia de outros animais. O sexo não é apenas a manifestação
dos nossos desejos e impulsos.
O instinto animal não pode
transformar o homem num ser compulsivo. O que desperta a ansiedade
sexual é a forma que recebemos a educação e criamos a nossa
identidade sexual.
A personalidade do indivíduo está
intimamente relacionada à sua sexualidade, porém, há
comportamentos sexuais herdados de nosso instinto, mas o que
predomina é a identidade sexual que desenvolvemos na sociedade.
O comportamento sexual é muito
variável de pessoa a pessoa, vários factores têm influências
decisivas na criação da identidade sexual, dentro deles, os
condicionamentos psíquicos do EGO na infância, a forma que vimos e
que nos relacionámos com os nossos pregonitores, a precocidade do
incentivo pelo sexo, divulgado pelos meios de comunicação T.V. e
publicidades, entre outros factores; são os agentes responsáveis
que corrompem o natural desenvolvimento da sexualidade.
Hoje as crianças não têm
infância, brincam a maquiar-se e a usar roupas sensuais para imitar
algum artista de T.V. É uma prova que desde cedo estamos a
prepararmos-nos para uma conduta sexual influenciada pelos média.
O sistema estimula o “ego”, a
praticar o sexo para satisfazer os desejos e impulsos, visa ao prazer
físico ou á reprodução somente, fazendo-nos acreditar que essas
são as reais funções do sexo.
O instinto deixa de ser uma
manifestação primária, e o raciocínio fica viciado nas fantasias
de prazeres sexuais. É preciso ficar claro que instinto sexual, nada
tem a ver com uma estimulação sexual provinda de fantasias da
mente.
Devemos superar os aspectos
instintivos da nossa natureza, mas o EGO também controla o nosso
instinto, é obcecado pela sexualidade mundana, olha para todos como
se fossem parceiros em potencial, não se importa com a plenitude do
casal, simplesmente quer prazer e pronto! Perde o controlo, não se
sente satisfeito num relacionamento sadio, sofre as influências da
sociedade, que cria padrões e conceitos de beleza prometendo
prazeres incomparáveis.
Criamos fantasias e complexos, o
que nos faz desenvolver uma sexualidade artificial e mecânica,
correndo o risco real de nos relacionarmos por interesses materiais
ou sexuais.
Dessa forma, desequilibramos o
centro sexual e ficamos apegados a auto-satisfação, tratando-nos
uns aos outros como simples objectos de prazer.
O modo como praticamos o sexo
actualmente é o resultado da imitação dos comportamentos
divulgados ( nas telenovelas, filmes, revistas, livros, internet,
etc. ) Isso impossibilita o ser, de ter o seu próprio conhecimento
sexual, desviando-o da sua naturalidade.
Com a mente condicionada ao prazer
físico, a frustração sexual é a primeira consequência, pois o
indivíduo nunca alcança as expectativas desejadas pelas suas
fantasia, aumentando a insatisfação e necessitando de outros
recursos para obter prazer.
O sistema aproveita esta perda de
sensibilidade, vendendo os produtos de estímulos sexuais (objectos,
filmes, comprimidos, excitantes, etc.), lucrando com o transtorno
criado nos indivíduos.
O corpo é perfeito para a
construção e regeneração humana, esta nossa máquina tem uma
ordem inteligente, onde cada órgão possui uma função genética
específica (sabedoria natural), mas algumas pessoas que não tem
essa consciência, não respeitam o seu próprio corpo e utilizam os
órgãos como fonte de obter sensações, adulterando as funções
naturais. O ânus, por exemplo, por onde são eliminadas as fezes e
os gases intestinais não está biologicamente criado para fins
sexuais, porém, há casais que adoptam essas e outras práticas
anti-naturais e degenerativas, forçando o próprio corpo a
adaptar-se sob o efeito desesperado do prazer sexual.
Acrescente-se a isso, os altos
índices de desarmonia conjugal, masculina e feminina, os crescentes
números de operações para mudança de sexo, o uso indiscriminado
de anticoncepcionais, e não é de assustar que a AIDS e outras
moléstias sexualmente transmissíveis estejam a dizimar a população,
principalmente os jovens, devido à falta de consciência, perda do
domínio instintivo e o desconhecimento da energia sexual.
••. A Energia Sexual.
Todo o nosso corpo precisa de energia, por isso, comemos, bebemos, dormimos etc. São vitalidades para o Ser. Toda essa energia se espalha pelo nosso corpo e a utilizamos para pensar, conversar ou fazer nossas actividades diárias. Uma grande parte das energias que possuímos, está concentrada no centro sexual.
No nosso próprio cérebro na Glândula Pituitária ou Hipófise, liberta as hormonas para a produção da testosterona, que é a principal hormona masculina. A testosterona transforma-se, alimentando e estimulando a produção de espermatozóides, nas células dos orgãos genitais, fonte da vida.
O sêmen e os óvulos, são os
responsáveis pela reprodução da nossa espécie, por isso,
concentra-se ali uma grande quantidade de nutrientes e vitalidade.
Sendo a energia da criação, fonte
geradora da vida, é ela que regenera e anima o nosso SER.
Quando os graus de consciências
são compatíveis, a energia sexual é encarregada de atrair os dois
seres para a união dos pólos da natureza, o masculino e o feminino
em busca de desenvolver um Ser pleno.
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Sila Tarot: Consciência Evolutiva
O que nos tira do estado puramente animal e nos destingue das outras espécies é a nossa consciência.
Estamos
conscientes na observação de tudo o que se passa, através dos
sentidos.A
consciência é a capacidade que o homem tem de compreender valores e
leis éticas e aplicá-los em diferentes situações. Dizemos que
agimos com consciência, quando aplicamos ao quotidiano das nossas
vidas, as Virtudes.
Existe a consciência individual de cada mente, de cada ser.
Desenvolvermos a nossa capacidade de percepção é um grande passo neste acordar.
Pode-se considerar que estamos adormecidos, apenas agimos por impulsos, não questionamos, não temos uma conduta própria e simplesmente aceitamos tudo que nos é imposto agindo como cegos.
Quando estamos inconscientes, somos seres causadores de problemas, agimos mecanicamente, sem controlo; Não percebemos porque sofremos, e muito menos como sair desse sofrimento.
Ao despertarmos para a consciência, vamos percebendo aquilo que precisa de ser mudado, transformado e compreendido, e assim a vida recebe um verdadeiro sentido.
Muitos de nós encontram-se num processo auto-destrutivo e nem se apercebem. É necessários que compreendamos que está em nós à possibilidade de transcender desse estado e ter experiências mais agradáveis.
Despertar a consciência é a ferramenta que temos para MUDAR!
Mudar faz parte da sincronicidade da vida, é um sinal do crescimento e amadurecimento de cada um.
Tudo que está ao nosso redor, aconteceu através das mudanças e transformações, pois são elas que nos encaminharão para uma evolução natural.
Evoluir como pessoa é conhecer as nossas limitações e estarmos firmemente a trabalhar para as superar.
Conhecer o que deve ser mudado em nós, é uma tarefa que precisa de muita cautela; devemos estar atentos quando rejeitamos qualquer tipo de mudança, que não seja a favor dos nossos interesses pessoais ou conveniências, pois é uma forma de defesa que usamos, para justificar as condutas errôneas.
É difícil para alguns, reconhecerem os próprios defeitos e essa indiferença reflecte no exterior as suas consequências. Vivemos num mundo onde o caos e o egoísmo predominam, a maioria das pessoas não se importa com a vida, estão mais preocupadas em satisfazer os seus desejos materialistas criados pela sociedade ou fixadas em mudar algo, ou alguém ao seu redor ao invés de si mesmas.
Sofrer por qualquer coisa é um hábito imposto nesse sistema de vida sem consciência, auto-destruir é um passatempo e todos vivem acreditando que a vida é simplesmente o dilema de nascer, acumular dinheiro e morrer. Agora somos obrigados a suportar viver num ambiente hostil criado por nós mesmos.
A cada dia que passa, adormecemos a consciência, estamos ignorantes da realidade, perdemos a união e a capacidade de ver o mundo como um todo. Tornamos-nos dependentes de coisas e objectos, completamente inúteis, tomando como significado de uma felicidade vazia e egocêntrica. Valorizamos então tudo o que para nós, pode ser manipulado e consumido, acreditando que esse seria o principal objectivo da vida.
Está claro que no meio de tantos erros, algo precisa de ser mudado.
Vamos continuar a mudança, e desta vez., é dentro de cada um de nós, este é o chamamento para despertarmos consciências.
A
Consciência.
A consciência está muito mais além de uma visão moral e materialista; é uma força activa no íntimo do seu REAL SER.
Uma faculdade da razão, atributo da essência que precisamos de expandir.
Quando estamos em ligação com essa força interna (a Consciência) ficamos livres de todos os bloqueios e transtornos da personalidade.
Quem quiser ouvir a voz sincera da consciência precisa de saber fazer silêncio em torno de si e dentro de si, e esta é uma boa dica para começar.
A vida traz-nos sempre escolhas, é como uma prova que precisamos de passar, Sim ou Não? Bem ou Mal? Certo ou Errado? Real ou Irreal? Não podemos escapar das dualidades, quando não agimos com a Consciência e erramos nas nossas escolhas; os efeitos serão o sofrimento que se estende tanto a nível individual quanto colectivo.
A consciência dá-nos a possibilidade de escolher com sabedoria, pois, ela consiste em capacitar o ser humano a observar a sua própria conduta para que ele trilhe o seu caminho no percurso correcto, sem erros e sem sofrimentos.
Alguns tentam lutar contra a força da consciência, persistindo no erro, e vivem cheios de culpas, angústias e aborrecimentos.
A consciência é encarregada de nos orientar qual caminho que devemos seguir.
Podemos citar, por exemplo, quando temos que tomar uma decisão importante e por ansiedade, medo, ou preocupação agimos de forma impulsiva, e ao tomar consciência percebemos lá no intimo que estamos errados e ouvimos o pensamento “Ah! sabia que não deveria ter feito isto”… Mas por que permitimos que acontecesse, se realmente sabíamos?
O
mesmo ocorre quando se bebe produtos derivados do álcool pela
primeira vez, a consciência faz-nos observar, “é amargo e sabe
mal”, mesmo assim, forçamos o nosso corpo a acostumar-se até
criarmos o vício de achar saboroso.
Quando estamos sem consciência, é mais fácil sermos enganados pelos responsáveis da alienação em massa, eles fazem-nos acreditar que aquilo que é prejudicial, é bom e aquilo que é bom, torna-se prejudicial.
Primeiro transformam-nos em seres transtornados, para depois venderem produtos psicoativos que criam dependências químicas, fazendo-nos ir em busca de algo que controle e acalme o nosso estado alterado, enquanto eles lucram, adoecendo as pessoas.
É comum os indivíduos com a consciência adormecida serem vítimas do sistema, sofrerem com pressões, viverem pré-ocupados em ter que manter uma aparência, em competir com alguém, em estar na moda, em conseguir objectos novos, em pagar as dívidas por terem comprado coisas que não precisavam, então, tornam-se desequilibrados e enfermos.
A solução do sistema é que eles comprem álcool, comprem cigarros, comprem drogas, fiquem doentes e comprem remédios.
Muitos podem saber que o álcool e outras substâncias psicoativas, contêm toxinas que provocam danos à saúde de um ser vivo, mas por que continuam apegados ao que causa dor?
Ter
“o conhecimento” não significa estar em plena Consciência, a
qual é referida aqui, constatamos no exemplo anterior a diferença
entre estar intelectualizado ou informado e estar consciente.
Quando a nossa consciência está desperta, deixamos de ser vítimas da nossa ignorância, deixamos de permitir sermos manipulados pelo sistema, valorizamos apenas o que merece e percebemos a vida de maneira incompreensível para aqueles que continuam condicionados.
Obter Consciência é um processo gradual e pessoal em cada indivíduo, devemos começar a compreender os nossos condicionamentos e debilidades, para erradicá-los do nosso interior.
Então, o que nos impede de agir com a consciência? O que nos bloqueia para não escutarmos o que vem da nossa essência?
sábado, 12 de maio de 2012
Sila Tarot: Bem-Estar no tempo certo!
A conquista do nosso bem-estar e da tranquilidade está nas pequenas coisas. O nosso pensamento natural é querer tudo para ontem ou criar uma ansiedade que pode ser muito prejudicial. Existem pessoas que gostam de definir tempo para conquistar algumas coisas. Será que isso é bom?...
Estará
mais preocupado com o tempo do que propriamente com o seu objectivo.
Não vamos colocar mais pesos nas nossas costas. Tudo no seu tempo
certo. Por vezes não aproveitamos oportunidades, ou não sabemos
aproveitá-las, por não não estarmos preparados e num nível
psicológico certo, para as podermos receber. Todos nós temos o
nosso tempo certo para tudo. Deixar a vida fluir, sem nos agarrarmos
demasiado ao passado, pode ser um bom começo, para que estejamos
livres e atentos quando as boas oportunidades surgirem na nossa vida.
Para
se conquistar algo temos que estar com a mente livre de pressões
externas e principalmente internas. Definirmos metas é uma coisa,
prazos já é outra completamente diferente. Vamos ser ambiciosos nas
pequenas coisas até chegar o momento de estarmos preparados para as
grandes coisas.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Sila Tarot: Meditação - Como Fazer?
Meditação Atenciosa
Trata-se de uma
técnica simples de desencadear um estado de relaxamento profundo do
corpo e da mente.
À medida que a mente
se acalma e permanece desperta vai beneficiar de um estado de
consciência mais profundo e tranquilo.
1. Antes de começar,
encontre um local silencioso em que não vá ser perturbado.
2. Sente-se e feche
os olhos.
3. Concentre-se na
respiração, mas inspire e expire normalmente. Não tente controlar
ou alterar a respiração deliberadamente. Apenas observe.
Ao observar a
respiração, vai ver que ela muda. Haverá variações na
velocidade, no ritmo e na profundidade, e pode ser que ela pare por
um momento. Não tente provocar nenhuma alteração. Novamente,
apenas observe.
Pode ser que você se
desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas ou a prestar
atenção aos ruídos externos. Se isso acontecer, desvie a atenção
para a respiração.
Se durante a
meditação perceber que está a concentrar-se em algum sentimento
ou expectativa, simplesmente volte a tomar atenção na respiração.
Pratique esta técnica
durante quinze minutos. Ao final, mantenha os olhos fechados e
permaneça relaxado por dois ou três minutos. Saia do estado de
meditação gradualmente, abra os olhos e assuma a sua rotina.
Sugiro a prática da
meditação atenciosa duas vezes ao dia, de manhã e no final da
tarde. Se estiver irritado ou agitado, pode praticá-la por alguns
minutos no meio do dia para recuperar o eixo.
Na prática da
meditação, vai desencadear uma de três experiências. Mas deve
resistir à tentação de avaliar a experiência ou sua capacidade de
seguir as instruções, porque as três reações são “correctas”.
- Pode-se sentir entediado ou inquieto, e a mente vai se encher de pensamentos. Isso significa que as emoções profundas estão a ser libertadas. Se relaxar e continuar a meditar, vai eliminar essas influências do corpo e da mente.
- Pode ficar com sono. Se isso acontecer durante a meditação, é sinal de que está a precisar de mais horas de descanso.
- Pode entrar no intervalo dos pensamentos… além do som e da respiração.
Se descansar o
suficiente, mantiver a boa saúde e devotar-se todos os dias à
meditação, vai conseguir um contacto significativo com o Eu.
Vai-se poder comunicar com a mente cósmica, a voz que fala sem
palavras e que está sempre presente nos intervalos entre um
pensamento e o outro. Essa é a sua inteligência superior ilimitada,
o seu gênio supremo e verdadeiro, que por sua vez, reflecte a
sabedoria do universo. Tudo estará ao seu alcance se confiar na sua
sabedoria interior.
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