O
Divórcio dos pais transforma completamente a vida dos seus filhos, e
esta transformação procede-se com uma grande dor: perdem a
intimidade quotidiana com um dos seus pais, altera-se o conceito de
família e sentem-se basicamente abandonados. Os impactos podem ser
muito diferentes, segundo o sexo e a idade dos filhos no momento em
que se dá a separação, porém também existe elementos em comum na
experiência de todas as crianças que tenham atravessado esta
crise.
A experiência do divórcio traz novos elementos à identidade da criança, modificando-a. Os filhos de famílias divorciadas partilham de atitudes, sentimentos e ilusões, e consideram-se membros de um grupo especial. O facto de serem filhos de pais divorciados faz com que padeçam de uma identidade fixa, que define a sua personalidade e afecta profundamente as suas relações presentes e futuras. Sentem que o processo de crescimento é mais difícil, e de facto o é, porque o divórcio provoca traumas. Ao longo dos anos, vivem perante sentimentos de perda, tristeza e ansiedade, sentem-se menos protegidos, menos cuidados e consolados.
Compartilham de valores mais conservadores dos seus pais respeitantes ao matrimónio: desejam um matrimónio estável, um amor romântico, duradouro e leal, mas com a sensação de que há poucas probabilidades de acontecer. Crêem que é necessário evitar matrimónios impulsivos, e que a convivência experimental é boa para uma relação. Anseiam estabelecer relações duradouras e preocupam-se não o conseguir.
A experiência do divórcio traz novos elementos à identidade da criança, modificando-a. Os filhos de famílias divorciadas partilham de atitudes, sentimentos e ilusões, e consideram-se membros de um grupo especial. O facto de serem filhos de pais divorciados faz com que padeçam de uma identidade fixa, que define a sua personalidade e afecta profundamente as suas relações presentes e futuras. Sentem que o processo de crescimento é mais difícil, e de facto o é, porque o divórcio provoca traumas. Ao longo dos anos, vivem perante sentimentos de perda, tristeza e ansiedade, sentem-se menos protegidos, menos cuidados e consolados.
Compartilham de valores mais conservadores dos seus pais respeitantes ao matrimónio: desejam um matrimónio estável, um amor romântico, duradouro e leal, mas com a sensação de que há poucas probabilidades de acontecer. Crêem que é necessário evitar matrimónios impulsivos, e que a convivência experimental é boa para uma relação. Anseiam estabelecer relações duradouras e preocupam-se não o conseguir.
A primeira reacção
dos filhos frente ao divórcio é o temor, uma profunda sensação de
perda e tanto podem chorar por um pai afectuoso como por um pai
indiferente. Também se preocupam com o bem-estar dos seus pais,
estranham que o pai/mãe se tenha ido embora e temem não voltar a
vê-lo. A qualquer idade sentem-se recalcados. Quando um pai abandona
o outro, as crianças interpretam-no como se tivessem elas mesmas a
serem abandonadas. Sentem que a sua opinião não conta e sentem
impotência frente a sua incapacidade para interferir num
acontecimento tão importante nas suas vidas.
Algumas
condutas a seguir pelos pais divorciados
Todos estes problemas anteriormente descritos podem ser evitados se os pais adoptarem uma atitude adequada, no momento da crise e depois dela. Alguns pontos a seguir:
- Ajudar os seus filhos quando a separação está iminente, preparando-os para o que está para vir. Ser cuidadoso com o que lhes diz e como o diz, porque tudo o que lhes dirá será recordado por muito tempo. Não se pode evitar que sofram mas existem muitas formas de diminuir esse sofrimento;
- Comunicarem juntos (pai e mãe) a decisão do divórcio. Desta forma, transmitem uma decisão conjunta, madura e racional;
- Falar com todos os filhos ao mesmo tempo porque podem ajudar-se entre si. Se existirem diferenças de idades muito acentuadas, num segundo momento poderá falar com cada um em separado, adequando o discurso a cada idade;
- Devem inteirar-se que a decisão de divórcio está firmemente tomada e com antecipação, revelar o dia em que o pai/mãe se vai mudar;
- Explicar a situação de forma clara. Os filhos precisam de entender que se trata de um divórcio. No caso de adolescentes, convêm explicar-lhes todo o processo legal e as decisões que será necessário tomar;
- Explicar-lhes as razões do divórcio, sem entrar em detalhes como infidelidades e problemas sexuais;
- Exprimir a tristeza que gera o divórcio dos pais, porque isto lhes permite exprimir os seus próprios sentimentos;
- Dizer-lhes que eles não são responsáveis pela separação e que não está em suas mãos recompor a relação;
- Dizer-lhes que sabem que vão sofrer e que lamentam causar-lhes este sofrimento;
- Dizer-lhes que foram um dos maiores prazeres do matrimónio e que no passado existiu muito amor nele;
- Antecipar situações previsíveis dentro do possível;
- Dizer-lhes que devem ser valentes e que esta crise deverá ser ultrapassada por toda a família;
- Deixá-los participar com opiniões sobre as decisões a tomar, no entanto não serão eles a decidir;
- Dizer-lhes que todos deverão esforçar-se para manter a importante relação entre pais e filhos;
- Dizer-lhes que têm o direito de amar ambos os pais da mesma forma, reforçando que o divórcio é um problema entre adultos.
Para
terminar, pode-se concluir que são dois os objectivos que os adultos
deverão alcançar após um divórcio. O primeiro é a reconstrução
das suas vidas pessoais, e o segundo ajudar os filhos a superar o
fracasso do matrimónio e dos anos posteriores ao divórcio. Os
filhos também deverão alcançar dois objectivos. Em primeiro lugar,
devem reconhecer a realidade da separação e aceitá-la, para poder
continuar a crescer familiar e individualmente. Em segundo lugar,
acreditar no amor e aceitar a ideia positiva de que podem amar e ser
amados.
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