Pais
separados deparam-se muitas vezes, com receios e inseguranças
perante o seu papel de educadores.
Com
a divisão da família, vão precisar se reorganizar na sua nova
dinâmica de vida e enfrentar eles próprios, uma realidade
diferente, onde já não existe o mito da família perfeita tão
desejada no passado.
A
primeira coisa a fazer é libertar-se de qualquer sentimento de culpa
pelo facto de não permanecerem a viver juntos. A culpa vai
enfraquecendo a relação de pai e filho, contaminando o necessário
bom senso para orientar e educar.
Quando
um casal com filhos se separa, não é possível banir totalmente a
figura do ex-cônjuge, pois ele será sempre o pai ou a mãe de
seu(s) filho(s).
É
importante aceitar este facto e aprender a conviver com as "notícias"
que as crianças trazem e com o prazer que sentem por estar com o(a)
"ex", sem alimentar sentimentos de insegurança e de
ciúmes, ao saber que gostaram do novo namorado da mãe, por exemplo.
Embora
a separação dos pais mobilize com certeza os filhos, não é ela em
si que causa os maiores estragos emocionais.
O
espírito de competição pelo amor dos filhos, assim como fazê-los
de "ponte" para um leva e traz de reclamações, manter um
ambiente conflituoso e sem respeito mútuo, são comportamentos
paternos geradores de muita insegurança e frustração para as
crianças.
Na
verdade os filhos lidarão bem com a separação dos pais, se
perceberem que ambos são felizes e capazes de reconstruir as suas
vidas para melhor.
Por
outro lado, pais separados precisam de fazer acordos quanto à
maneira de educar os seus filhos, quanto à transmissão de valores,
tipo de punições ou castigos, premios e participação, no
dia-a-dia da criança.
Deste
modo, os filhos irão sentir que as figuras paternais, continuam
actuantes e presentes nas suas vidas, embora não estejam a viver
juntas, na mesma casa.
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