Emoções Perturbadas!
O homem que se candidata a uma existência feliz, tem a obrigação de vigiar as suas emoções quando estão perturbadas, a fim de se evitarem desarmonias perfeitamente dispensáveis, na economia do seu processo de evolução.
As emoções perturbadoras decorrem do excesso de auto-estima, do apego aos bens materiais e às pessoas, e do orgulho, entre outros factores negativos.
O excesso de consideração que o indivíduo se concede, leva-o à irritação, ao ciúme, à agressividade, em todos os momentos que os acontecimentos se dão diferentes do que ele espera e supõe merecer.
O apego responde-lhe pela instabilidade emocional, trabalhando-lhe a ganância, a soberba e a ilusão de posse, que concede a falsa impressão de se situar acima do seu próximo.
O orgulho intoxica-o, levando-o à pressuposição de estar credenciado pela vida a ocupar uma situação privilegiada e ser alguém especial, merecedor de homenagens e honrarias, em detrimento dos demais.
Qualquer ocorrência que se apresente contraditória a esses engodos gerados pelo ego insano, e as emoções perturbadoras se lhe instalam, proporcionando desequilíbrios de largo porte, excepto se ele decide digerir a situação e mudar de paisagem mental.
Superar tais emoções que têm raízes no seu passado espiritual, eis o grande desafio.
Assim, deverá cumprir todos os esforços para o auto-descobrimento e a aplicação das energias para combater a inferioridade que predomina na sua natureza.
“Não há nada, a que o homem não se acostume com o tempo”, afirma um velho ditado popular.
A libertação das emoções perturbadoras é resultado dos hábitos insalubres de se entregar sem resistência.
Passa a ser tão comum para indivíduo a libertação dos instintos, que este não se dá conta do desequilíbrio em que vive.
Adaptando-se ao auto-controle, eliminará, pouco a pouco, a explosão dessas emoções perturbadoras.
Mediante um pequeno código de conduta, torna-se fácil a assimilação de outros hábitos que são saudáveis e felicitam:
- Considere a sua própria fragilidade que não o faz diferente das demais pessoas;
- Observe o esforço do próximo e valorize-o;
- Treine a paciência ante das ocorrências desagradáveis;
- Reflicta quanto à transitoriedade da posse;
- Medite sobre a necessidade de ser solitário;
- Proponha-se adaptar ao dever, por mais desagradável que o mesmo se apresente;
- Aprenda a repartir, a dividir, mesmo quando existirem momentos de escassez
Um treino íntimo, criará novos condicionantes que o ajudarão na formação de uma conduta equilibrada e tranquila.
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