É
uma terapia praticada pela medicina alternativa baseada na influência
dos campos magnéticos estáticos sobre o corpo humano. Os adeptos
desta prática afirmam que é capaz de tratar efectivamente diversas
doenças, sobretudo de ordem reumática.
A palavra
Magnetoterapia, significa a aplicação
para fins terapêuticos de um campo predominantemente magnético
originado a partir de frequências altas e baixas.
A Magnetoterapia
regenera as células lesionadas melhorando a cinética enzimática e
repolariza as membranas celulares; além disso produz uma acção
anti-stress e promove uma aceleração de todos os fenómenos
reparadores com nítida acção bio-regenerante, anti-inflamatória,
antiedematosa, antálgica, sem efeitos colaterais.
A Magnetoterapia
é uma forma de fisioterapia que utiliza a energia electromagnética
e é uma cura eficaz, segura e não invasiva. Os campos magnéticos
interagem com as células promovendo a recuperação das condições
fisiológicas de equilíbrio. É indicada nos casos em que é
necessário estimular a regeneração dos tecidos após eventos
lesivos de natureza diferente.
Os campos
electromagnéticos gerados promovem resultados seguros sem o recurso
a nenhum medicamento.
Os
benefícios da Magnetoterapia:
- Alivia a dor: actua como um analgésico potente
- Acelera os processos de cura
- Estimula as trocas celulares
- Melhora a oxigenação e a nutrição dos tecidos
- Reduz as inflamações
- Estimula a reabsorção dos edemas e melhora o fluxo capilar
- Regenera as células sem energia
- Atrasa o processo de diminuição da densidade óssea
As
vantagens da Magnetoterapia:
- Ajuda a atenuar as dores e as inflamações sem o uso de medicamentos
- É uma terapia não invasiva e segura
- Não provoca dor
- Tem uma acção antálgica
- Pode ser aplicada sem contra-indicações na maior parte das patologias
- Reduz em 50% os tempos de recuperação de uma fractura
Onde
actua a Magnetoterapia:
- Sistema ósseo
- Sistema muscular
- Sistema respiratório
- Sistema nervoso
- Sistema circulatório
Os
efeitos da Magnetoterapia podem ser classificados da seguinte forma:
- Acção anti-inflamatória
- Acção estimulante do sistema endócrino
- Acção antiedematosa
- Acção antálgica
- Reparação dos tecidos
- Acção anti-stress
A
Magnetoterapia pode produzir
- Um efeito curativo
- Um efeito analgésico
- Um efeito estético
A Magnetoterapia
– O seu uso!
Existem
equipamentos muito fáceis de utilizar e podem ser usados por
qualquer pessoa em sua casa, máquinas que dispõem de muitos
programas para diferentes tipos de tratamento. Existem Empresas que
disponibilizam a venda deste tipo de aparelhos, e podem conter um ou
dois difusores magnéticos que são colocados sobre a zona do corpo a
tratar, utilizando a baixa frequência para um tratamento imediato
contra a dor.
Magnetoterapia
energizante
As ondas magnéticas libertadas por um campo magnético positivo reforçam o corpo, aceleram os processos biológicos e fornecem uma energia dinâmica às células; portanto é particularmente adequado nos casos de debilidade muscular e lacerações, fracturas dos ossos e dos ligamentos, distorções, nas terapias de reabilitação, na cicatrização dos tecidos, etc..
As ondas magnéticas libertadas por um campo magnético positivo reforçam o corpo, aceleram os processos biológicos e fornecem uma energia dinâmica às células; portanto é particularmente adequado nos casos de debilidade muscular e lacerações, fracturas dos ossos e dos ligamentos, distorções, nas terapias de reabilitação, na cicatrização dos tecidos, etc..
Magnetoterapia
como analgésico e anti-inflamatório
O pólo norte ou
pólo magnético negativo do magneto é relaxante, interrompe
processos prejudiciais para o corpo e por isso é indicado para
reduzir ou eliminar a dor e as inflamações.
Magnetoterapia
como terapia específica sobre os órgãos internos
Sabe-se que cada
organismo gera um campo magnético e está exposto a contínuos
estados de actividade e de repouso, influenciados por estímulos
externos que chegam através dos alimentos, bebidas, emoções,
poluição ambiental e electromagnetismo. Para a manutenção de um
estado de saúde óptimo é necessário que este campos magnéticos
estejam em equilíbrio, sobretudo porque qualquer distorção no
campo magnético constante de um órgão por um período de tempo
pode incidir negativamente sobre a funcionalidade do mesmo.
O primeiro campo
magnético com o qual o nosso corpo deve estar em perfeito equilíbrio
é o campo magnético terrestre.
A nível
fisiológico a magnetoterapia actua a nível celular repolarizando as
células e reequilibrando a permeabilidade da membrana celular, onde
as funções da célula são melhoram após uma maior utilização de
oxigénio. De facto, de se aproximarem partes do corpo da esfera de
acção do campo, as linhas magnéticas de influência atravessam
completamente as partes em profundidade. Deste modo os iões no
interior das células são influenciados pelas ondas e a alteração
do fluxo potencial eléctrico das células consequente melhora a
transformação do oxigénio.
Após o aumento
da vascularização, aumenta a actividade biológica.
Eficácia da
magnetoterapia
A Magnetoterapia
é eficaz porque os campos magnéticos de baixa frequência interagem
com as células, promovendo a recuperação das condições
fisiológicas de equilíbrio.
Actuam ao nível
das membranas celulares tornando-as mais receptivas. Isto conduz a
restaurar o correcto potencial de membrana que é fundamental para
assegurar o aporte de nutrientes no interior da célula.
A nível de
órgãos e estruturas anatómicas estes efeitos traduzem-se em
analgesia, redução da inflamação, estímulo para a reabsorção
dos edemas.
Além disso os
campos magnéticos de baixa frequência têm um efeito especial de
estimulação da migração dos iões Cálcio no interior dos tecidos
ósseos, conseguindo promover a consolidação da massa óssea e
promover a reparação das fracturas.
Com a
magnetoterapia conseguem-se resultados incríveis sobre:
- problemas de
tipo inflamatório (artroses, neurites, flebites, distensões
musculares, etc.);
- doenças
reumáticas, nas patologias articulares como artroses, tendinites,
epicondilites, bursite, periartrite, cervicalgias, lombalgias,
mialgias, tratamento das fracturas durante ou após a aplicação de
gesso;
- problemas
articulares e traumas recentes;
- tratamento de
úlceras de qualquer tipo: traumáticas, de decúbito, de
queimaduras, venosas, refractárias a outras terapias;
- em todas as
patologias em que é necessária uma maior microvascularização e
regeneração dos tecidos, como no caso de auto-transplantes,
consolidação de calos ósseos, etc.;
- cicatrização;
- infecções;
- osteoporose.
Sabemos que os
biopolímeros e as membranas celulares são na prática baterias
minúsculas das quais foi possível medir a tensão de alimentação.
Mais precisamente, nas células nervosas saudáveis, mede-se entre o
núcleo interno e a membrana externa uma diferença de potencial de
90 milivolt, nas outras células esta tensão roda em torno dos 70
milivolt. Quando estas baterias minúsculas presentes no nosso corpo
ficam descarregadas, o organismo ressente as consequências sob a
forma de dores na coluna, nos ossos, nas articulações, processos
inflamatórios, feridas que não curam. Quando estas células ficam
doentes, por uma infecção ou um trauma, ou por qualquer outra
causa, perdem a sua reserva de energia, isto é descarregam-se, assim
uma célula que saudável deveria ter uma tensão de 70 mllivolt,
doente mede apenas 50-55. Se esta tensão descer abaixo dos 30
milivolt dá-se a necrose, isto é a morte da célula. O objectivo da
magnetoterapia é recarregar e regenerar as células sem força
vital.
Para explicar
como actua na prática a magnetoterapia, podemos analisar como
exemplo uma das patologias mais comuns, a osteoporose. Trata-se de
uma doença caracterizada pela progressiva redução da densidade dos
ossos (que se tornam mais porosos) e pelo enfraquecimento dos ossos
abaixo do limite necessário para o desenvolvimento da função de
suporte exercida por eles.
Estima-se que
esta doença afecte 25-40% das mulheres com mais de 50 anos e 70% das
mulheres após os 70 anos. No entanto está em aumento progressivo.
Está
cientificamente demonstrado como a utilização da Magnetoterapia
atrasa o processo de diminuição da densidade óssea. Reactivando
além disso as células destinadas à absorção do cálcio, esta
terapia bloqueia o processo degenerativo e aumenta os efeitos de
eventuais curas à base de integradores de cálcio.
História
A alusão mais
antiga ao magnete como meio de cura aparece na Atharvaveda que contém
o tratado sobre a medicina e a arte de curar.
Cleópatra,
mulher de lendária beleza (69-30 a.C.), diz-se que usava um magneto
pequeno na fronte para preservar a sua excelente forma.
As forças
magnéticas da natureza não foram objecto de investigação até
princípios do século XVI, quando um alquimista e médico suíço
P.A. Paracelo começou a estudar e a realçar as potencialidades
curativas do magneto; considerava que qualquer parte do corpo se
exposta às forças magnéticas seria melhor e mais rapidamente
curado, que qualquer medicina.
O Doutor Samuel
Hanemann (1755-1843), o pai da homeopatia, estava plenamente
convencido dos poderes dos magnetos e recomendou o seu uso
terapêutico usando estas palavras: "um bastão magnético pode
curar rapidamente e para sempre, doenças mais graves para as quais é
um tratamento adequado se colocado junto ao corpo ainda que por um
tempo muito breve.”
Michael Faraday
(1791-1867), que conduziu investigações fundamentais sobre a
electricidade, foi o primeiro na Europa a estudar a força do
magneto, chamou à área da sua influência “campo magnético” e
criou os fundamentos da biomagnética e da magnetoquímica
estabelecendo que cada coisa é magnética num sentido ou noutro e ou
é atraída ou repelida por um campo magnético.
Por volta de
meados do século XX, o interesse pela cura magnética aumentou
rapidamente em países como a Índia, a Rússia e o Japão.
Só há umas
dezenas de anos é que os campos magnéticos tem sido utilizados com
objectivo terapêutico, quer em estruturas públicas, como privadas.
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