Nunca as pessoas
procuraram tantas fórmulas para encontrar a serenidade e a
compreensão diante dos dilemas emocionais da vida. Muitos fazem
terapia, outros apoiam-se em medicamentos, há os consumistas de
literatura filosófica, psicanalítica ou de auto-ajuda, há quem
busque respostas na astrologia, os que se consolam na religião, mas
ainda que tudo isto ajude a lidar com os questões que nos
perturbam, nada parece ser convincente o bastante. Alguém consegue
ter 100% de certeza sobre as escolhas que deve fazer? Vai ou fica?
Arrisca ou espera? Aceita ou recusa?
Todos os dias tomamos decisões,
a maioria delas corriqueira, mas há momentos em que nos sentimos
paralisados pela dúvida. O tão propagado auto-conhecimento dá-nos
uma pista sobre o caminho a seguir, mas decidir é sempre tenso e
desgastante. Nestes momentos de extrema fragilidade é que torcemos
para que não seja preciso decidir nada: tudo o que se quer é que o
destino interfira.
E ele interfere. Um
telefone que toca, um e-mail que chega, um convite que é feito, uma
pessoa que nos é apresentada. Uma trivialidade qualquer pode dar-lhe
as respostas que não tinha. Ou simplesmente aniquilar as suas
perguntas, o que é ainda melhor. Tudo o que se espera do destino é
que ele assuma o comando por nós.
Vai ou fica? Arrisca
ou espera? Aceita ou recusa? Que o destino de vez em quando, decida
por nós.
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