Prefere ter razão ou ser feliz?
Todos
nós temos opiniões sobre quem estava certo ou errado, numa
determinada situação e encontramos sempre modos para justificar as nossas preferências e o que sentimos. Queremos também punir os outros pelo que nos
fizeram. No entanto, somos nós que ficamos a pensar no assunto, sem
parar, repetindo sempre o mesmo filme. É tolice estarmos a
castigarmo-nos no presente, porque alguém que nos magoou no
passado.
Para nos
livrarmos do passado, o importante é estarmos dispostos a libertarmo-nos desse passado, mesmo que não saibamos como. O perdão significa
desistirmos da mágoa e esquecermos tudo o que se passou.
Não
é importante que linha espiritual ou religião segue, com toda a
certeza tem consciência de que o perdão é importantíssimo, especialmente quando existe uma doença. Quem está doente deve olhar
imediatamente ao seu redor, para tentar detectar quem precisa de perdoar. Lembre-se
acima de tudo, de que a falta de perdão afecta a pessoa que o
prejudicou, mas acima de tudo, cria um caos dentro de si próprio.
As
mágoas que sente resultam sobretudo do facto de não se perdoar a si
mesmo. Por isso, afirme que se propõe a perdoar todos.
Diga: Estou
disposto a libertar-me do passado. Estou disposto a perdoar todos que
possam ter-me magoado e perdoo-me por ter magoado alguém.
Se pensar numa pessoa e sentir que ela o prejudicou mais do que
ninguém, abençoe-a com muito amor, solte-a da sua vida e em
seguida, afaste de vez, o pensamento nela.
Se se sentir roubado por alguém, saiba que ninguém pode ficar com o que é seu por direito. Se algo lhe pertence de facto, voltará para si no momento certo. Se alguma coisa ou alguém não voltar, é porque não era realmente seu. É então necessário aceitar esse facto e continuar a viver.
Para se
libertar, abandone os ressentimentos, mesmo que considere que tem o
direito de o sentir. Saia também, do seu sentimento de “auto - piedade”.
Gosto muito dessa expressão, porque explica uma determinada situação com grande exactidão.
Quando tem pena de si próprio, não
passa de alguém indefeso, sem nenhum poder. Para ter poder, tem de levantar-se, ficar sobre os próprios pés e assumir as
responsabilidades pela sua vida.
Fazemos
um exercício? Feche os olhos e imagine um rio maravilhoso, que corre diante
de si. Agora agarre no incidente que o fez sofrer, junte-lhe o
sofrimento, a dor, a mágoa e a falta de perdão e jogue tudo no rio.
Veja o conteúdo ser levado pelas águas e a deteriorar-se,
dissolvendo-se pouco a pouco, até não restar mais nada. Repita este
exercício o máximo de vezes que puder.

Aceite cada parte de si mesmo, cada experiência
que teve, e consciencialize-se de que todas juntas, constituem o
conjunto da sua existência nesta vida.
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