Vivemos numa época, em que o ideal parece ser, o de não ter dor ou sofrimentos. A imprensa enaltece as formas de aumentar o prazer e fugir da angústia. Ao mesmo tempo entidades de Medicina empenham-se contra a auto-medicação que ocorre justamente pelo hábito das pessoas de não quererem ter dor. A fuga da dor pode levar ao uso de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas.
A dor serve como um verdadeiro e eficiente “alarme” para indicar que “algo vai mal”, mas que a estrutura de vida está a funcionar bem. A dor, a febre são sinais de que o organismo está a funcionar, que se está a defender, e em busca de auto-regeneração.
Em Psicologia a angústia surge do conflito entre o que se deseja intimamente e o que a sociedade permite e aceita. Esta angústia psicanalítica deve ser “resolvida” ou equilibrada pelo Ego e a consciência, que verificam a possibilidade da realização das vontades internas e também aliviam o excessivo controle imposto pelo instinto repressor.Vejamos por ex. o caso do nascimento de um dente numa criança ou mesmo do parto desta criança. Ambos os processos ocorrem entre dores, isso é inevitável e naturalmente salutar.
A dor serve como um verdadeiro e eficiente “alarme” para indicar que “algo vai mal”, mas que a estrutura de vida está a funcionar bem. A dor, a febre são sinais de que o organismo está a funcionar, que se está a defender, e em busca de auto-regeneração.
Em Psicologia a angústia surge do conflito entre o que se deseja intimamente e o que a sociedade permite e aceita. Esta angústia psicanalítica deve ser “resolvida” ou equilibrada pelo Ego e a consciência, que verificam a possibilidade da realização das vontades internas e também aliviam o excessivo controle imposto pelo instinto repressor.Vejamos por ex. o caso do nascimento de um dente numa criança ou mesmo do parto desta criança. Ambos os processos ocorrem entre dores, isso é inevitável e naturalmente salutar.
Observa-se que em muitas situações a dor quando ocorre
não deve ser rejeitada, pelo contrário ela é positiva. Ou seja,
muitas vezes a dor ou sofrimento evidenciam um processo de
reestruturação interna, uma busca de melhor acomodação das
coisas, um possível processo evolutivo.
Crianças super
protegidas física ou emocionalmente tendem a resultar em adultos
frágeis. Os cães de raça adoecem e morrem facilmente, mas os
rafeiros podem ser atropelados, passar fome e comer restos, mas vivem
muito mais tempo. Isto porque as adversidades nas suas vidas fortalecem os
seus organismos. Os desportistas precisam de exercícios e muitas vezes
dolorosos, se quiserem evoluir nas suas actividades, aumentar a massa
muscular e a sua resistência.
Se evitarmos assumir riscos que
podem significar evolução, crescimento e desenvolvimento, estamos
tanto a fragilizarmos-nos perante a vida, como a limitar o nosso
futuro e possibilidades. O incómodo causado pela dor e pelo
sofrimento faz-nos mudar, crescer, evoluir. Tanto assim é, que os
grandes saltos da humanidade geralmente ocorreram perante a grande
comoção social, em períodos de guerras e catástrofes colectivas.
Toda a evolução, todo o crescimento, todo o desenvolvimento tem como companheira inevitável a dor, a angústia e o sofrimento, mas estes não são em vão, e muito menos duradouros. É sempre um preço que vale a pena pagar.
“A sabedoria de um homem não está em não errar, chorar, angustiar e fragilizar-se, mas em usar o seu sofrimento como alicerce da sua maturidade e sabedoria.”
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