Quando iniciamos um relacionamento, é muito natural tentarmos agradar o outro. Afinal, é a fase da conquista, é tempo de cativar um coração desconhecido. Para isso, é preciso que haja empatia, harmonia, pontos em comum, desejo de se manterem por perto...
No entanto, também é muito natural que com o passar do tempo, cada um comece a revelar os seus desejos e o seu modo de ser, e nem sempre o que um quer e faz, é o mesmo que o outro gostaria ou faria. São duas pessoas que por mais que se descubram interessadas mutuamente, têm histórias, valores e gostos diferentes.
Algumas pessoas ao se aperceberem que de algum modo desagradaram ou decepcionaram o outro, com a sua atitude, escolha, ou com a simples expressão de serem elas próprias, como ser singular e individual, sentem-se inseguras e com medo de que a relação termine. Assim, decidem deixar de expressar as suas vontades, deixarem de ser elas próprias, em prol da personalidade e vontade do outro, como se para uma relação afectiva, funcionar ou prolongar-se no tempo, tenhamos de ser dois seres iguais, com os mesmos gostos e vontades. Nas diferenças, reside a singularidade de cada um, tornando a relação um núcleo de vida própria, com diferenças e semelhanças e acima de tudo vivida por duas pessoas diferentes. Isso torna cada relacionamento algo de especial e único, porque todos nós somos seres únicos.
No entanto, também é muito natural que com o passar do tempo, cada um comece a revelar os seus desejos e o seu modo de ser, e nem sempre o que um quer e faz, é o mesmo que o outro gostaria ou faria. São duas pessoas que por mais que se descubram interessadas mutuamente, têm histórias, valores e gostos diferentes.
Algumas pessoas ao se aperceberem que de algum modo desagradaram ou decepcionaram o outro, com a sua atitude, escolha, ou com a simples expressão de serem elas próprias, como ser singular e individual, sentem-se inseguras e com medo de que a relação termine. Assim, decidem deixar de expressar as suas vontades, deixarem de ser elas próprias, em prol da personalidade e vontade do outro, como se para uma relação afectiva, funcionar ou prolongar-se no tempo, tenhamos de ser dois seres iguais, com os mesmos gostos e vontades. Nas diferenças, reside a singularidade de cada um, tornando a relação um núcleo de vida própria, com diferenças e semelhanças e acima de tudo vivida por duas pessoas diferentes. Isso torna cada relacionamento algo de especial e único, porque todos nós somos seres únicos.
Sem
dúvida, que saber ceder é uma qualidade admirável. Aliás, cada vez
mais rara, eu diria. Mas é preciso compreender, antes de qualquer
coisa, a diferença, a subtil diferença entre ceder conscientemente
e anular-se e subjugar-se e não ocupar o seu lugar nos
relacionamentos.
Por outras palavras, o facto é que numa
relação, é preciso aplicar a famosa regra do nem 8, nem 80. Isto
é, o equilíbrio é o segredo. E embora nem sempre seja fácil
praticar o equilíbrio, especialmente porque os resultados, também
dependem do bom senso do outro, eu diria que com bastante diálogo e
disposição para o amadurecimento, é possível.
Dito isto,
penso que o verdadeiro problema nesta questão, sobre agradar o outro
ou sermos nós próprios, é ainda mais profundo. O buraco é muito mais profundo.
Muitas pessoas afogam os seus desejos, ignoram os seus próprios sentimentos, tapando os ouvidos para a sua intuição e fechando os olhos
para si...não como demonstração de maturidade e equilíbrio
mas precisamente o contrário: Como demonstração de imaturidade,
desajustes internos e de uma enorme urgência de reverem estes aspectos, antes de
tentar agradar o outro, seja esse outro quem for. Existe uma
necessidade de amar o amor, e a pessoa acaba por se reflectir no
outro, perdendo a sua própria individualidade e identidade.
Convenhamos que alguém que faz tudo o que outro quer, está muito
longe de ser agradável. Ocupa apenas o lugar de quem alimenta, além
dos seus próprios, também os desajustes óbvios do outro. Obviamente que quem aceita estar numa relação onde o outro nunca tem voz, nem vontade própria e a sua vontade tem de ser a soberana, está decididamente a demonstrar o
outro lado da mesma moeda! Ou seja, não existe uma vítima e um
vilão. Existem dois seres humanos a precisarem de trabalhar as suas
individualidades e a capacidade de se verem a si próprias e ao outro, como
merecedores de algo que faça mais sentido. Que se pareça um pouco
mais com amor, não com submissão ou anulação, para que se obtenha
um relacionamento equilibrado.
E que nos tornemos cada vez
mais conscientes de uma grande verdade: sermos nós próprios não é uma
escolha, não é uma acção forçada, mas sim a suave e natural
consequência de um processo de auto-conhecimento e sobretudo, de
saber reconhecer que todas as vezes que não encontrarmos espaço
para expôr o que sentimos e o que queremos, ou seja, espaço para
sermos inteiros e íntegros, então, essa situação não é real,
acaba por ser ilusória, e não vale a pena ser vivida.
Concluindo, só existe uma forma de agradar á pessoa certa, no momento certo e no local certo: sendo verdadeiro! Enquanto isso não acontecer, enquanto estiver perdido de si próprio, vai continuar a atrair a pessoa errada, no momento e local errado! Se se conhecer bem a si próprio, saberá lidar com a personalidade e diferenças do parceiro.
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