Astrologia

Devo acreditar no Horóscopo?

Revistas científicas, já publicaram artigos e pesquisas, contra e a favor da astrologia, e, algumas delas, conseguem ser esclarecedoras e imparciais. Descubra mais sobre a minha crença na astrologia e compreenda se deve ou não acreditar no Horóscopo.

Colocando argumentos ‘contra’ e a ‘favor’ da astrologia, podemos notar que os argumentos contrários são quase sempre dogmáticos e preconceituosos. Estes, refletem a visão de pessoas que não acreditam, não querem saber e emitem julgamentos sem o conhecimento necessário sobre o tema.

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A minha crença na astrologia e naquilo que ela ensina, provém da minha experiência pessoal. Da minha comprovação de que ela é sim uma ciência e, como toda as ciências, baseia-se em dados e na análise desses dados.

As conclusões decorrentes da astrologia são fruto de estudos comprovados durante milénios e ensinados nos melhores livros e nas melhores escolas pelos astrólogos mais conceituados. Existem bons e menos bons astrólogos, como existem bons e menos bons médicos, e não é por causa disso que deixamos de acreditar na medicina.

Ao falar de Astrologia, devemos fazer uma premissa: Ela não teria sentido se não acreditássemos na reencarnação. Que bem nos faria conhecer nosso Mapa Natal (ou seja, nosso projeto de vida) se não acreditássemos que podemos atuar nele como seres conscientes e pensantes? Outra premissa é compreender o que significa para um astrólogo observar o Mapa Astral de uma pessoa e ver ali, nesse mapa, todas as características da personalidade, as possibilidades de escolhas, as tendências que irão descrever esse ser único ali representado.

 

A Astrologia funciona?

Quando alguém pergunta "A Astrologia funciona?" (e muitos me fazem essa pergunta) devo lembrar que existem pelo menos cinco perguntas embutidas nessa questão:

1.

Existe alguma relação comprovável entre os movimentos dos planetas no céu e os fenómenos da vida terrestre?

2.

Se essa relação existe, ela pode chegar a afetar a conduta humana?

3.

Supondo que a resposta à pergunta anterior é "sim", teremos outra pergunta: Pode existir uma ciência capaz de identificar e catalogar os efeitos dos movimentos dos vários astros sobre diferentes tipos de pessoas e suas respetivas condutas em situações diversas?

4.

Caso isso seja possível, é verdade que uma ciência assim concebida já existe?

5.

Supondo que essa ciência existe e é aquilo a que se chama "Astrologia", existe uma só ciência astrológica unificada ou várias ciências que disputam este nome, embora incapazes de se tornarem coerentes umas com as outras?

 

Como vemos a pergunta parece simples, mas as respostas podem ser bastante complexas! No entanto quando alguém me pergunta “A Astrologia funciona ?” preciso de responder objetivamente por mais difícil que isso seja.

Então, uma resposta clara requer pelo menos cinco respostas que devem ser respondidas separadamente e depois articuladas numa teoria geral:

1.

Algumas relações entre os movimentos terrestres e celestes existem efetivamente. Muitas delas foram observadas desde sempre, especialmente no período do chamado desenvolvimento agrícola da humanidade.

Por exemplo, como a influência da Lua nas marés, o crescimento das plantas ou mesmo a fertilização e nascimento de bebés, a menstruação feminina, etc. Outras foram descobertas mais recentemente, como a estranhíssima paridade entre o tempo das conjunções planetárias e o de certas reações químicas com metais em estado coloidal (gelatinoso), notada por Rudolf Steiner e depois confirmada pelo químico dinamarquês Nicholas Kollerstrom. Outros cientistas estudam as influências das energias solares sobre os produtos químicos e outros.

2.

Já no século 13, São Tomás de Aquino, na "Suma Contra os Gentios", considerava não somente viável, mas necessário o estudo dos fenómenos que possam de algum modo afetar o organismo humano e, por meio dele, modificar a conduta dos seres humanos.

Os sentimentos e as reações das pessoas não nascem do puro espírito, mas dependem de fatores fisiológicos que podem e devem ser afetados pelas mudanças do ambiente terrestre e cósmico.

A esse propósito quando alguém me diz: “Eu conheço uma pessoa que é de Peixes, como eu, mas é absolutamente diferente de mim”, respondo: Se tiver na mão um punhado de feijões, e os plantar em lugares diferentes (vasos, terra fértil, terra árida, areia do deserto, etc.), cuidar deles de maneira diferente (dando ou não água, adubando o solo, cuidando para afastar as pragas, etc.) todas as plantas crescem da mesma forma e dão os mesmos frutos? “Não” será a resposta.

Todos “feijões”, e não peras, ou maçãs! Assim funciona a astrologia que divide o zodíaco em 12 signos e ali procura agrupar as características que são comuns a um grupo, apesar das diversidades de sua manifestação individual.

3.

Podemos dizer que não existe um obstáculo teórico ou absoluto que impeça o estudo científico das relações entre os movimentos dos astros e a vida psicofísica dos seres humanos.

O cientista alemão Willi Helpach estudou muito profundamente os efeitos psicológicos de fenómenos geofísicos, e uma extensão de suas investigações poderia desembocar em descobertas interessantes que lembram uma análise do "astrológico".

Lembremos também que antigamente a astronomia e a astrologia eram uma coisa só, e que Galileu Galilei fazia Mapas e Horóscopos pessoais. Lembremos que reis, imperadores e chefes de estado sempre tiveram como conselheiros alguns astrólogos.

4.

Devemos, no entanto, considerar que se uma ciência assim é possível, seria temerário afirmar que tudo aquilo que se conhece como "astrologia", na imensa variedade de suas escolas, estilos e vertentes, já seja essa ciência e que ela já possua conhecimentos satisfatórios sobre seu campo de estudo ao ponto de ser aceita como disciplina confiável.

Mas também seria um erro brutal rejeitar como charlatanismo ou pseudociência um repertório de conhecimentos tradicionais que pode conter muitas verdades. Enfim, seria como limitar a pesquisa científica (porque a astrologia é feita de pesquisa) e descartar as suas possibilidades de oferecer uma vida melhor ao ser humano na terra.

5.

O que hoje denominamos "astrologia" não nasceu como "ciência", no sentido moderno do termo, mas como expressão mito poética de uma impressão de conjunto que algumas civilizações antigas tiveram sobre o cosmos e sobre sua própria existência dentro dele.

A "cosmovisão" astrológica - a perceção sintética de alguma harmonia, simultaneidade ou correspondência entre o ambiente celeste e a vida das sociedades e indivíduos – é sem dúvida uma das intuições fundamentais que a espécie humana já teve e, como tal é perfeitamente respeitável, útil e necessária em si mesma, independentemente do seu valor ou falta de valor “científico".

 

Horóscopo, Mapa Astral e Previsões

Vistas as questões anteriores, vamos fazer uma pequena distinção entre Mapa Astral, Previsões e o Horóscopo (diário, semanal ou mensal).

O Horóscopo é generalizado, ele deve atender às expectativas de centenas de milhares de pessoas, centenas de feijões, maçãs ou pêras que querem ali se reconhecer e encontrar a solução para seus questionamentos pessoais.

Um astrólogo sério baseia-se em alguns fatores importantes, como o movimento da Lua, os aspetos que a Lua forma no céu com os vários planetas naquele período analisado o trânsito planetário, especialmente aqueles dos planetas rápidos, que produzem efeitos facilmente detetáveis e os eclipses.

Assim, generalizando, pode dizer-se que o Horóscopo é confiável se você é aquele “tipo específico” de feijão. Mas pode ser que o outro “tipo de feijão” não consiga se encaixar naquele mesmo efeito descrito. É uma probabilidade entre muitas.

Então, ao lermos o nosso Horóscopo, devemos manter a devida distância, sabendo conscientemente que não devemos seguir à regra aquilo que está escrito. Lembrem-se, o astrólogo é também um conselheiro, e age como tal.

 

Em suma, concluímos que a Astrologia não é uma ciência nem uma pseudociência, mas sim um problema científico. E a melhor maneira de nunca chegar a resolvê-lo, é dá-lo por resolvido, passando a emitir a seu respeito opiniões tão infundadas.

 

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